Uma mulher acordara em um quarto estanho e sensivelmente escurecido. Seu corpo bailava em direção a uma porta que teimava em expulsar a luz penetrante. A porta aberta revelava luminosamente um banheiro consideravelmente esmagado entre paredes densas, frias. Era pouco espaço para muita roupa ao chão umidecido.
A bela dama revelava-se para o espelho esfregando dolosamente as mão molhadas ao rosto. Seu reflexo libertava, não seu lindo rosto já exposto, mas sua própria e angustiante condição humana. Perante sua torpe e embriagues corporal ela desfalece moralmente. Angustia-se, sofre, busca, procura e nada. Não encontra, também, não procura. Sabe de sua situação, agora ela é apenas uma massa de angústias, antes somente um corpo em plena luxúria.
Cambaleantemente nua, a nossa dama acomoda-se ao acento macio e frio do vaso sanitário e ao mesmo tempo em que um prazer a envolve, ela procura por sua calcinha de algodão fio-dental tateando com o pé o chão. Quando encontra, ao mesmo tempo em que se levanta, ela acomoda a sua peça até o quadril. Peça, a peça (de roupa) ela vai se remontando. Em fim a bolsa e ao lado da cama, já vaga, deitadas sossegadamente, quatro notas de cinqüenta reais a espera da pretensa dona.
Após a incursão de suas mãos na posse das notas ela abre a porta que languidamente abre-se a sua frente. A bela dama da noite agora busca no sol um calor não encontrado nos braços de seu breve amante. Outras noites virão, novos dias irão surgir e ela apenas sensualmente desliga a luz do quarto e encosta a porta.
A bela dama revelava-se para o espelho esfregando dolosamente as mão molhadas ao rosto. Seu reflexo libertava, não seu lindo rosto já exposto, mas sua própria e angustiante condição humana. Perante sua torpe e embriagues corporal ela desfalece moralmente. Angustia-se, sofre, busca, procura e nada. Não encontra, também, não procura. Sabe de sua situação, agora ela é apenas uma massa de angústias, antes somente um corpo em plena luxúria.
Cambaleantemente nua, a nossa dama acomoda-se ao acento macio e frio do vaso sanitário e ao mesmo tempo em que um prazer a envolve, ela procura por sua calcinha de algodão fio-dental tateando com o pé o chão. Quando encontra, ao mesmo tempo em que se levanta, ela acomoda a sua peça até o quadril. Peça, a peça (de roupa) ela vai se remontando. Em fim a bolsa e ao lado da cama, já vaga, deitadas sossegadamente, quatro notas de cinqüenta reais a espera da pretensa dona.
Após a incursão de suas mãos na posse das notas ela abre a porta que languidamente abre-se a sua frente. A bela dama da noite agora busca no sol um calor não encontrado nos braços de seu breve amante. Outras noites virão, novos dias irão surgir e ela apenas sensualmente desliga a luz do quarto e encosta a porta.
Um comentário:
...Menino das belas artes,belas letras...Adorei a estória da menina que presta serviços sociais...Um abração,véinho !!!
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