domingo, 10 de julho de 2011

Uns caras que se chamavam Charles Dickens, Topffer e Wilhelm Busch - Parte I

Parte I - Dickens e o Pickwick

Era uma vez, há muito tempo atrás, uns caras resolveram inovar em ilustração. Resolveram trabalhar melhor a interação entre linguagem verbal e não verbal. Esses caras eram Charles Dickens, Topffer e Wilhelm Busch. Três homens de diferentes países viram um potencial imenso nessa união entre palavras e imagens. Surgiram as mais belas ilustrações do final do século 19.


Um dos maiores escritores da Era Vitoriana, Charles Dickens nasceu em 7 de Fevereiro de 1812 em Moure, condado Hampshire, Inglaterra. Escritor de livros universais como Copperfield e Oliver Twist. Os primeiros trabalhos retratavam peças jornalísticas de retratos de costume. Dickens trabalhou no jornalismo por muito tempo, mas fora um projeto em especial que estabeleceu seu nome como escritor: The Pickwick Papers.  Tornou-se um sucesso. The Pickwick Papers era uma sequências de aventuras desenhadas por Robert Seymour, ilustrador britânico. Ação datada em1827-8, tem como personagem principal o Sr. Samuel Pickwick, Esquire , um tipo velho e rico, e presidente fundador e perpétuo da Pickwick Club. A fim de ampliar as pesquisas sobre os fenômenos curiosos da vida, ele sugere que ele e outros três "Pickwickians" (Sr. Winkle Nathaniel, o Sr. Augusto Snodgrass, eo Sr. Tracy Tupman) deve fazer viagens a lugares remotos de Londres e um relatório sobre suas descobertas aos outros membros do clube.

Seu principal valor literário e de recurso é formada por suas numerosas personagens memoráveis. Cada personagem em The Pickwick Papers, como em muitos outros romances de Dickens, é desenhada comicamente, muitas vezes com personalidades exageradas. Alfred jingle , que se junta ao elenco no capítulo dois, dá uma aura de vilania quadrinhos, seus truques desonestos repetidamente deixam Pickwickians em apuros. Tamanho foi o sucesso de The Pickwick Papers, que fora adaptado para teatro, rádio e musical. Talves, seja o primeiro trabalho de equipe em produzir histórias em quadros. Começava aí uma relação muito próxima entre roterista e desenhista, entre  linguagem verbal e não verbal na produção de um texto único.