sábado, 24 de fevereiro de 2007

Criando uma cidade II - Scron e Senhor

Em uma grande metrópole vive a luz e a escuridão, a elegância e a decadência, o puro e o podre, o sagrado e o profano. Muitos se misturam. Alguns são puros, outros circulam por ambos os lados. Lá vive o maior empresário do país. Está entre os 10 mais ricos do mundo.
Victor Vellasques é um homem de visão e possui um poder que todos desejariam ter. Sempre conquistou aquilo que desejava. Detem o podem em suas mão. Lida com as pessoas como se fossem massas fáceis de manobrar. Grande parte de seus adverários são jogados a própria desgraça, outros tem a sorte de morrer rapidamente. Homem estratégico, frio e calculista.
Diferente de Adam Strociner que possui um poder que não gostaria de ter. Sua maldição tornou-se uma benção para aqueles que Victor persegue com fúria. Jovem simples mas de estrema inteligência. Foi predestinado desde pequeno a liderar. Strociner pensa na vida com arma principal, apesar da morte sempre rondar por ele. Perdeu seu pais quando era ainda criança e sua mãe adotiva, "a Madrinha" fora assassinada assim que Adam se mudou para a Universidade.
São homens de visões diferentes e logo tornaram-se inimigos. Victor é chamado de Senhor e Adam de Scron. Ambos amam a mesma mulher, Andria. Ela é filha do Senhor e grande amor da vida de Scron. Por maiores diferenças que ambos tem em relação ao outro não sabem ainda como enfrentar essa adversidade. Sabem que alguém vai pagar com a vida. Seja quem for.
Vinicius é um repórter, mas ele é mais conhecido como Soturno.

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007

Feliz Ano Novo!!

Não, você não está lendo uma história antiga, de meses atrás. E não, eu não estou na China (lembra o ano do Porco na China que?). Para ser mais exato estou em Porto Alegre.
E o ano começou de fato (tá certo que a programação da globo não voltou ao normal, mas o que importa?). É só olhar para a rua. Viu o movimento? Pois é aumentou. Olhou para as pessoas? Isso mesmo, estão correndo mais (parece marcha atlética). Ah, e os carros que voltam a movimentar a cidade antes vazia.
Até então nós havíamos tido o natal, a festa de reveion (que simboliza a virada de ano, mas não o início) e finalmente para terminar as festividades de fim de ano, o Carnaval.
Neste período existe um certo desaceleramento do ritmo no trabalho (para uma fração, a outra continua no mesmo pique). O corpo fica mole e a vontade de ficar em uma sombra com um isopor cheio de cerveja ao lado é quase incontrolável. E sim, sim!! Estar na beira da praia. Que maravilha!! Entendo um pouco o Baiano (eu disse um pouco), todo aquele Paraíso e ainda tem que trabalhar? (chega a ser um pecado).
Hora de recomeçar os trabalhos. Voltar a rotina. Sentir o frescor da poluição no ar.
Sim, o ano começou agora e portanto: FELIZ ANO NOVO!! (continue firme).

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007

O Carnaval Chegou

Ah, o Carnaval chegou!! Muita alegria. Gente pulando e dançando numa frenética música. Os tambores, pandeiros, cuícas e cavaquinhos afinados para mais um Carnaval.São poucos dias de alegrias onde o brasileiro extravasa o cansaço de um ano todo (se bem que em alguns lugares o Carnaval é o ano todo). Nesses dias de muita folia as pessoas extravasam. Pulam, se divertem, é contagiante.O álcool dança por entre essa gente. Consumido em doses cavalares (alguns bebem o que não beberam o ano todo), os pobres mortais tornam-se seres libertos de suas correntes. Inclusive a "corrente" sanguínea registra poucos níveis de sangue no álcool. Os foliões começam a ver coisas de mais, ou de muito menos. Olham para um determinada (o) parceira (0) e descobrem que o amor é lindo, mesmo que em apenas alguns beijos e amassos. O olhar torto e a mão boba tornam-se instrumentos indispensáveis para pular o carnaval. Pouca roupa é a regra (as vezes nenhuma). Neste embalo os festeiros esbanjam ousadia e malícia. Em terra onde o rei é Momo, ninguém é de ninguém. Mas é melhor parando por aqui (já foi demais). Esse negócio de ninguém é de ninguém e o negócio é passar a mão não me agrada muito. São duas mão para defender e centenas para atacar. A disputa é injusta.É, o meu negócio é ficar em casa (ou em algum lugar longe, mas muito longe dessa folia de Baco).
Tô fora.
Ah! E bom Carnaval para os que vão.

terça-feira, 13 de fevereiro de 2007

criando uma cidade

A urbanidade me perturba. Não existe uma cidade com apenas uma característica. Ela não é somente bela ou somente sombria. Os dois entrelaçam-se envoltos em vida e morte. Luxúria e recato, maldade e bondade. Heróis e vilões. Nesta cidade (que está na minha cabeça) o que chama a atenção são os personagens que convivem (ou contribuem) para tantas características ambíguas. Ao mesmo tempo entendo também que não existem personagens somente bons ou maléficos. Eles são o que são devido a situações que são postas para eles. Não há fé que seja inabalável. Não há honestidade que seja corrompida, nem corruptor que não tenha família. Não há vida se não existir a morte rondando. Mas que cidade é essa? Que personagens são esses?

Acho que estou criando algo...

Fins e Noites

Mais um conto rápido.

Uma mulher acordara em um quarto estanho e sensivelmente escurecido. Seu corpo bailava em direção a uma porta que teimava em expulsar a luz penetrante. A porta aberta revelava luminosamente um banheiro consideravelmente esmagado entre paredes densas, frias. Era pouco espaço para muita roupa ao chão umidecido.
A bela dama revelava-se para o espelho esfregando dolosamente as mão molhadas ao rosto. Seu reflexo libertava, não seu lindo rosto já exposto, mas sua própria e angustiante condição humana. Perante sua torpe e embriagues corporal ela desfalece moralmente. Angustia-se, sofre, busca, procura e nada. Não encontra, também, não procura. Sabe de sua situação, agora ela é apenas uma massa de angústias, antes somente um corpo em plena luxúria.
Cambaleantemente nua, a nossa dama acomoda-se ao acento macio e frio do vaso sanitário e ao mesmo tempo em que um prazer a envolve, ela procura por sua calcinha de algodão fio-dental tateando com o pé o chão. Quando encontra, ao mesmo tempo em que se levanta, ela acomoda a sua peça até o quadril. Peça, a peça (de roupa) ela vai se remontando. Em fim a bolsa e ao lado da cama, já vaga, deitadas sossegadamente, quatro notas de cinqüenta reais a espera da pretensa dona.
Após a incursão de suas mãos na posse das notas ela abre a porta que languidamente abre-se a sua frente. A bela dama da noite agora busca no sol um calor não encontrado nos braços de seu breve amante. Outras noites virão, novos dias irão surgir e ela apenas sensualmente desliga a luz do quarto e encosta a porta.

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

o amor é lindo

E aé, este é das antigas, como estão vendo estou resgatando algumas relíquias do passado. Mas é sempre bom dar uma olhada. "braço". Fui.


Bom, vá lá que aquela mulher não prestasse. Ela roncava, tinha os pés frios e geralmente tinha sobressaltos na cama, que faziam eu pular uns dois metros (Claro, modo de dizer, eram uns 3mm no máximo). Tinha TPM, TDM, TPÓSM, mas sabia que uma semana por mês ela era normal, se bem que até hoje eu não sei quais os períodos que ela era racionalmente sã. Ah! E as vezes arrotava.
Tirando esses pequenos pormenores, (por que você sabe, o importante é o amor) ela era levemente gentil, tanto que até me fazia carinho, raríssimas vezes, mas acontecia. Sua arcada dentária, por mais que não completa estivesse, sempre era bom ver seus poucos dentes sorrindo para mim, como era lindo!
Teve uma vez, que tragicamente, uma pedra do feijão quebrou um de seus raros dentes e ela engoliu. Com a mesma maestria que havia digerido aquele pequeno objeto, pediu com a sua gentileza de sempre que lhe socasse as costas, a fim de expelir o pequeno objeto, que ainda insistia a entrar garganta a dentro. Fato feito seu pequeno dente cariado voou janela a fora. Mas o amor estava acima dos pequenos detalhes do cotidiano.
Um dia cheguei em casa, e um bilhete lindo escrito em papel manteiga, mal escrito, pois seu forte não era o português, revelava seu descontentamento com os meus sentimentos. Dizia que o Ribosmar (nosso vizinho) sabia entender completamente o seu amor, que a fazia rir, bonitinho, não? E decidira ir embora.
Apesar de ser uma mulher não tanto em forma (pois forma era o que mais faltava aquele cor
po) tinha algo nela que... Não sei dizer, é algo indescritível para por em tão poucas palavras.
Vagabunda, mas eu a amava!

sábado, 10 de fevereiro de 2007

sábado

Ah, sábado. Que dia glorioso. Se Deus descansou no domingo, nós descansamos no sábado. Alguns tem o privilégio de desfrutar o dia inteiro, mas muitos degustam toda a sua sede em três goles (manhã, tarde e noite). Nada como acordar sem a preocupação na hora ou dormir pensando no amanhã, pois amanhã é domingo (e com este dia não se preocupa). Hwa.
No domingo temos a tps (tensão pré - segunda). No sábado, ao contrário, temos o RPD (Relachamento Pré Domingo). Dia oficial de sair (pois nos demais é somente um hep hours). Encontrar amigos para beber descansados uma cervejinha, discutir a filosofia do mundo ou a psicologia da vida urbana (não necessária mente nesta ordem). Fazendo análises contendentes sobre a relação econômica da Somália com a falta de alimento em um mundo globalizado, ou simplemente discutir profundamente sobre o decote da Angelina Jolie. Ou simplesmente ir para a casa da para ela nos fazer aquele café típico de nôna. Sem hora para ir embora, pois até a nona pode dormir até mais tarde no sábado ( tem missa às 10h no domingo). Ah, sábado glorioso, com este céu azul (com nuvens espaças). Peraí....
Começou a chover...Acabou meu fim de semana. M....de sábado.

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2007

primeiramente escrevendo

Aqui vai um texto que escrevi a algum tempo. Mas nunca é demais ler. Aí está. Abraços. Até!!

Posso Perguntar?


Um homem e uma mulher, estranhos um ao outro, estão presos no elevador. Ele, então se dirige para ela:
- Posso perguntar?
- O quê?
- Não sei. Tenho dúvidas. Posso perguntar?
- Mas se você não me disser o que, eu não saberei se vou poder responder.
- Isso importa? Quer dizer... Tenho que obrigatoriamente ter uma pergunta formulada para receber uma resposta pronta?
- É o mínimo. – Responde ela ironicamente.
- Mas eu quero perguntar.
- Sobre o que?
- Quero indagar, ter respostas, enfim, quero perguntar.
Ela ameaça por a mão no rosto como forma de indignação, mas se contém.
- Seja mais claro.
- Se eu tivesse clareza sobre o que eu quero perguntar eu não indagaria. Não acha?
- Ai, ai.
- Quando pergunto quero respostas
- O que você quer saber?
- Você já me perguntou isso. E quem tem dúvidas sou eu.
- Por que só você tem dúvidas? Eu não posso ter?
- Pare de perguntar. Esse é meu papel.
- Agora você está afirmando?
- Mas que coisa! Para de perguntar. Lembra? Alôo! Eu pergunto.
- Está certo. Então, vá lá. O que quer saber?
- ...
- Tudo bem, pergunte.
- Sei lá, quero perguntar. Faz uma hora que estamos presos no elevador e até agora não sei nem seu nome.
- Lúcia.
- Mas eu não perguntei nada!
- Então pergunte o meu nome.
- Não me diga o que tenho que perguntar... Mas é uma boa idéia para uma pergunta...
Qual é o seu nome?
- ... (silêncio) Lúcia. – Responde com uma cara típica de quem está prestes a cometer um assassinato.
- Prazer, o meu é Marcelo.
E passaram mais 40 minutos até que alguém da manutenção concertou o elevador e os dois saíram. Ela soltando “fogo pelas ventas” e ele com um sorriso de satisfação, tinha, finalmente começado uma conversa uma mulher.
E o guardinha da portaria só olhando.