As eleições estão aí. Os políticos com suas propostas, os eleitores nada receptivos para as propostas deles. Panfletos no chão, xingamentos nas ruas, aquelas chamando o fulano de ladrão, o outro de sem vergonha (coisas básicas). As pessoas dizendo que não aguentam mais política, que “são tudo um bando de ladrão”. Ou seja, o de sempre. Acontece que se mantêm as mesmas coisas e o povo continua achando que a culpa é dos políticos. Cá entre nós, cada um de nós tem sua mea culpa nisso.
Acontece que ao não acreditarmos mais em políticos, não estamos mais confiando em nós mesmos. Sim, pois quando estamos votando em alguém ou apostando na proposta do candidato se supões que nosso valor de juízo está certo e, portanto, estamos acertando no que estamos fazendo. Sim, senhores, ao fazermos escolhas estamos acreditando em nosso percepção. Pressupõem - se que estamos avaliando de forma correta em quem devemos confiar e em quem não devemos, portanto a escolha parte desse pressuposto.
Será? Vivemos em um mundo imediatista, nossa memória está trabalhando com a observação do agora, não do antes e depois. Nós dizemos: “os políticos nos enganam”. Mas será que não somos nós mesmos que nos enganamos a cada eleição e continuamos a nos enganar pelo simples fato de acharmos cômodo isso? É fácil colocarmos a responsabilidade nossa em outros. Isso nos tira o peso de acharmos que erramos e que continuamos errando pelo simples fato do comodismo ou do “não tenho nada a ver com isso”. Façamos uma avaliação de consciência em relação a isso.
Nós deixamos que outros escolham por nós, assim culpamos esses outros. Quando a imprensa ou amigo avalia um determinado político tomamos aquilo como verdade. Mas será a nossa verdade? Somos nós que os condenamos ou o que está escrito ou falado por terceiros? É assim que escolhemos nossos candidatos, quando não escolhemos na hora de votar (já ouviu falar em boca de urna? Santinhos no chão da entrada da votação?).
Ao chegar a época de eleição devemos procurar avaliar isso tudo. E quando avaliamos com discernimento e observação apurada acertamos, ou pelo menos chegamos bem perto disso, pois somos seres humanos e estamos propensos ao erro, mas persistir no erro significa acomodação ao que deveríamos ter aprendido. Se erramos sempre é porque não estamos aprendendo com nossos erros.
Por isso, nessas eleições façamos uma avaliação de consciência. Quem está errado? O político por ter sido escolhido por nós, ou nós que o escolhemos sem o critério de inteligência que temos?
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
Eleições Municipais de Porto Alegre - Observações de Rua
Muros, muitos muros se avolumam uns sobre os outros, pintados, indicando suas tribos. Das eleições passadas, pelo menos aqui em Porto Alegre, é o que continua firme disputando espaços entre concorrentes. Ainda tem as tais plaquinhas em casa, ou faixas ou simplesmente banner.
Seja como for aquela sujeira de placas nos postes ou em rótulas de acesso já não estão mais lá. Os candidatos, então, tem que chegar até o eleitor de outras formas, como não podem sujar, limpam.
Passando pelas avenidas e ruas da capital bicicletas cruzam pelas nossa frente mostrando uma nova forma de fazer campanha são as bikebanners. Idéia do Vereador Mauro Zacher, e ao que parece (pelo menos tá lá no slogan de campanha dele : Pra Porto Alegre Andar Melhor) é uma das campanha mais limpas já vista nos últimos tempos.
A idéia é inovadora. Parece uma resposta ao caos no trânsito da capital dos gaúchos que não ter fim. E para completar, o verador é um dos articuladores na Câmara do Plano Diretor Cicloviário que está para ser implantado, primeiramente, nas principais avenidas e ruas da cidade.
O cidadão, então, não vai precisar se desviar do ônibus que corta, da moto que passa e carro que voa por entre os ciclistas (se não no meio deles). Ou seja r segurança tanto na ida ao trabalho quanto na volta. A pessoa ou vai deixar o carro em casa ou não vai apertado em um ônibus e de sobra ganha um exercício físico de lambuja.
Sim, é uma campanha nova que se vê na cidade, bikes parecem conquistar espaços onde não há mais para carros, ônibus e motos enfumaçadas. Ao que parece aquele boneco, o tal Maurito, que anda alegremente por faixas seguras na propaganda eleitoral está bem perto de ser um de nós andando nas ciclovias de Porto Alegre.
Seja como for aquela sujeira de placas nos postes ou em rótulas de acesso já não estão mais lá. Os candidatos, então, tem que chegar até o eleitor de outras formas, como não podem sujar, limpam.
Passando pelas avenidas e ruas da capital bicicletas cruzam pelas nossa frente mostrando uma nova forma de fazer campanha são as bikebanners. Idéia do Vereador Mauro Zacher, e ao que parece (pelo menos tá lá no slogan de campanha dele : Pra Porto Alegre Andar Melhor) é uma das campanha mais limpas já vista nos últimos tempos.
A idéia é inovadora. Parece uma resposta ao caos no trânsito da capital dos gaúchos que não ter fim. E para completar, o verador é um dos articuladores na Câmara do Plano Diretor Cicloviário que está para ser implantado, primeiramente, nas principais avenidas e ruas da cidade.
O cidadão, então, não vai precisar se desviar do ônibus que corta, da moto que passa e carro que voa por entre os ciclistas (se não no meio deles). Ou seja r segurança tanto na ida ao trabalho quanto na volta. A pessoa ou vai deixar o carro em casa ou não vai apertado em um ônibus e de sobra ganha um exercício físico de lambuja.
Sim, é uma campanha nova que se vê na cidade, bikes parecem conquistar espaços onde não há mais para carros, ônibus e motos enfumaçadas. Ao que parece aquele boneco, o tal Maurito, que anda alegremente por faixas seguras na propaganda eleitoral está bem perto de ser um de nós andando nas ciclovias de Porto Alegre.
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