(Tudo bem, tudo bem. Depois de um longo intervalo eu voltei (não que isso seja digno de nota), mas aqui estou. Abaixo um textículo tirado de não se sabe onde e possivelmente de um personagem que teima em falar com Deus. Por isso é um monólogo).
Ok sei que essa vai ser uma conversa difícil. Você, e eu vou lhe chamar por TU, (ele detesta que o chamem por você, é muito informal) sabe o quanto as nossas conversas não tem sido um esplendor de conversação. É sempre eu falando loucamente e tu apenas uivando soltando folhas ao ar. Mas convenhamos, nós nunca tivemos uma relação muito boa.
Sempre existiram desconfianças de ambos os lados. Eu desconfio de ti e é lógico que a recíproca é verdadeira. Os samaritanos iriam dizer: "Nãããããão, Deus sempre confia em nós!" Balela! Nós dois sabemos que não é bem assim (desculpe eu te usar como um singular, faz parte para um bom entendimento do texto). Nós falamos, falamos, falamos e tu aí nessa armadura impenetrável, dono de si. Tem suas falhas, eu sei, você já me disse isso antes, mas tenta concertar, vai ver que é por isso que acham que somos sua imagem e semelhança.
Mas veja só, aqui estou eu conversando contigo em um monólogo desapropriado para a linguagem, e você aí, no seu altruísmo. Não pense em salvar o mundo. Nós somos responsáveis por ele, lembra? Nós somos tu, ou tu és nós. No findar dessa conversa vais permanecer aí. Sei, sei que não estás aí, mas aqui, em cada um de nós.
Diga alguma coisa, sopre algum vento, deixe cair alguma folha, um pingo de chuva. Ta bom, sei que é exigir demais de ti, até porque eu nunca falei contigo, sempre falei comigo mesmo.
Agora com sua licença, eu vou beber um pouco e ver se existe alguma compreensão do mundo em no fundo de um copo. Até.
Sempre existiram desconfianças de ambos os lados. Eu desconfio de ti e é lógico que a recíproca é verdadeira. Os samaritanos iriam dizer: "Nãããããão, Deus sempre confia em nós!" Balela! Nós dois sabemos que não é bem assim (desculpe eu te usar como um singular, faz parte para um bom entendimento do texto). Nós falamos, falamos, falamos e tu aí nessa armadura impenetrável, dono de si. Tem suas falhas, eu sei, você já me disse isso antes, mas tenta concertar, vai ver que é por isso que acham que somos sua imagem e semelhança.
Mas veja só, aqui estou eu conversando contigo em um monólogo desapropriado para a linguagem, e você aí, no seu altruísmo. Não pense em salvar o mundo. Nós somos responsáveis por ele, lembra? Nós somos tu, ou tu és nós. No findar dessa conversa vais permanecer aí. Sei, sei que não estás aí, mas aqui, em cada um de nós.
Diga alguma coisa, sopre algum vento, deixe cair alguma folha, um pingo de chuva. Ta bom, sei que é exigir demais de ti, até porque eu nunca falei contigo, sempre falei comigo mesmo.
Agora com sua licença, eu vou beber um pouco e ver se existe alguma compreensão do mundo em no fundo de um copo. Até.
2 comentários:
dae cara!tubem bem veio??ta sumido...se tirar umas ferias e vir pra santa avisa a gente pra nos tomar umas cevas!!nao precisa nem marcar...é so ligar q a gente arruma uma hora.....falouuu
Pior que em momentos começamos mesmo a pensar em coisas que não contumamos normalmente, seja isso Deus ou o que for.
Será que é egoísmo que pensemos somente quando passamos por momentos difíceis? Não deveríamos lembrar Dele também quando estamos felizes?
Eu não sei. Assim como o cara do monólogo, não tenho muitas dessas conversas.
Mas acho que vale a pena pensar, mesmo que apenas em momentos que nos convenham.
Tudo acaba, mais cedo ou mais tarde.
Então se um monólogo como esse pode ajudar a superar esses momentos, tá valendo.
Força ae cara.
Abraço
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