Alguém aí deve estar pensando: Cara frio, calculista, insensível, etc, etc, etc... Porém o que faço não é nada mais que preserva - la de uma frustração futura, de machucar seus sentimentos e óbvio, o meu. É uma espécie de uma preservação, tanto minha quanto para elas (sim elas, Lucilie não é a primeira). Penso muito nisso quanto tomo atitudes como essas, alguns segundos, é claro, mas penso.
A chuvinha amiúda torna-se torrencial. Estou sem guarda - chuva. Vou pegar um táxi. Ponho a mão no bolso. Estou sem dinheiro. Me surge um punhado de dinheiro que dá para o ônibus. Um motorista desvia do seco e atinge a poça de água. Ela é exatamente do meu tamanho. Vou ter que passar em casa para me trocar. Vou me atrasar para o trabalho. Nada como começar o dia com o pé esquerdo.
Subo no ônibus. Sento. Olho para a rua em um horizonte sem nada gravar a não ser os pobres coitados que desavisados, como eu, esqueceram alguma proteção para a chuva. O ônibus para. Neste momento sobe um grupo de mulheres no ônibus. Todas deslumbrantes, quase todas belas. Quase, uma delas é a desengonçada da turma, acima do peso (embora não saiba disso devido as curtas roupas) cabelo irregular, sorriso metálico e uma boca tendo o lábio inferior infinitivamente maior que o superior. E adivinhem onde ela senta? Exatamente. Ao meu lado.
Chego em casa. Tomo um banho rápido, enquanto ligo para Marta e digo que vou me atrasar. Decido ir de carro, vou até o estacionamento e lá está ele meu Menfis Blues. Azul metálico, aconchegante, sóbrio. Porque eu não saí com ele ontem a noite? Ah, sim, ficaria muito bêbado para dirigir minha vida, quando mais Menfis Blues. Nestes momentos que são importantes as mulheres de carro. Elas nos levam para as suas casas. O problema é a volta.
Chego no trabalho quase dez e meia. Hora do trabalho sério.
As primeiras horas se foram.
EM BREVE: TRABALHO.
A chuvinha amiúda torna-se torrencial. Estou sem guarda - chuva. Vou pegar um táxi. Ponho a mão no bolso. Estou sem dinheiro. Me surge um punhado de dinheiro que dá para o ônibus. Um motorista desvia do seco e atinge a poça de água. Ela é exatamente do meu tamanho. Vou ter que passar em casa para me trocar. Vou me atrasar para o trabalho. Nada como começar o dia com o pé esquerdo.
Subo no ônibus. Sento. Olho para a rua em um horizonte sem nada gravar a não ser os pobres coitados que desavisados, como eu, esqueceram alguma proteção para a chuva. O ônibus para. Neste momento sobe um grupo de mulheres no ônibus. Todas deslumbrantes, quase todas belas. Quase, uma delas é a desengonçada da turma, acima do peso (embora não saiba disso devido as curtas roupas) cabelo irregular, sorriso metálico e uma boca tendo o lábio inferior infinitivamente maior que o superior. E adivinhem onde ela senta? Exatamente. Ao meu lado.
Chego em casa. Tomo um banho rápido, enquanto ligo para Marta e digo que vou me atrasar. Decido ir de carro, vou até o estacionamento e lá está ele meu Menfis Blues. Azul metálico, aconchegante, sóbrio. Porque eu não saí com ele ontem a noite? Ah, sim, ficaria muito bêbado para dirigir minha vida, quando mais Menfis Blues. Nestes momentos que são importantes as mulheres de carro. Elas nos levam para as suas casas. O problema é a volta.
Chego no trabalho quase dez e meia. Hora do trabalho sério.
As primeiras horas se foram.
EM BREVE: TRABALHO.